segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Cidades do Sul e Sudoese de Minas Gerais

As regiões sul e sudoeste de Minas são compostas de aproximadamente 156 municípios, a grande maioria pequenas cidades, emolduradas em montanhas e tendo uma área considerável inundada pelo Lago de Furnas.

A agricultura ainda é a atividade econômica mais forte, capitaneada pela cultura do café (30% da produção nacional, de qualidade reconhecida internacionalmente) e por uma das principais bacias leiteiras do País.

No turismo destacam-se a cidade de Poços de Caldas e o Circuito das Águas Mineiro (Caxambú, São Lourenço e Lambari).

O turismo ecológico, rural e de aventura também vem crescendo na região.

A industrialização vem avançando seguindo as melhorias da rodovia Fernão Dias, que corta a região e liga São Paulo à Belo Horizonte.

A posição geográfica, central em relação ao eixo SP-BH-RJ também constitui outro fator importante para o desenvolvimento.

As cidades de Pouso Alegre, Poços de Caldas e Varginha se destacam no setor.

Descubra outras potencialidades e particularidades das cidades dessa região tão promissora.

População total: 2.618.000 habitantes (estimativa)
Maior população: 140.000 hab. (Poços de Caldas)
Menor população: 1.697 hab. (Consolação-MG)
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Área total: 54614 km2
Maior área: 1382 km2 (Delfinópolis-MG)
Menor área: 40 km2 (Ribeirão Vermelho-MG)
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Maior altitude (urbana): 1.303 m
Precipitação média: 1623 mm/ano
Temperatura média: Entre 17 e 21 graus
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Primeira emancipação: Campanha-MG (1798)

Internautas na região (projeção BússolaNet): 225.000

Lista completa de cidades (ordem alfabética): Aguanil - Aguanil - Aguanil - Aguanil - Aiuruoca - Alagoa - Albertina - Alfenas - Alpinópolis - Alterosa - Andradas - Arceburgo - Areado - Baependi - Bandeira do Sul - Boa Esperança - Bom Jesus da Penha - Bom Repouso - Bom Sucesso - Borda da Mata - Botelhos - Brazópolis - Bueno Brandão - Cabo Verde - Cachoeira de Minas - Caldas - Camanducaia - Cambuí - Cambuquira - Campanha - Campestre - Campo Belo - Campo do Meio - Campos Gerais - Cana Verde - Candeias - Capetinga - Careaçu - Carmo da Cachoeira - Carmo de Minas - Carmo do Rio Claro - Carrancas - Carvalhópolis - Cássia - Caxambu - Claraval - Conceição da Aparecida - Conceição das Pedras - Conceição do Rio Verde - Conceição dos Ouros - Congonhal - Consolação - Coqueiral - Cordislândia - Córrego do Bom Jesus - Cristais - Cristina - Cruzília - Delfim Moreira - Delfinópolis - Divisa Nova - Dom Viçoso - Elói Mendes - Espírito Santo do Dourado - Estiva - Extrema - Fama - Fortaleza de Minas - Gonçalves - Guapé - Guaranésia - Guaxupé - Heliodora - Ibiraci - Ibitiura de Minas - Ibituruna - Ijací - Ilicínea - Inconfidentes - Ingaí - Ipuiuna - Itajubá - Itamogi - Itamonte - Itanhandu - Itapeva - Itaú de Minas - Itumirim - Itutinga - Jacuí - Jacutinga - Jesuânia - Juruaia - Lambari - Lavras - Luminárias - Machado - Maria da Fé - Marmelópolis - Minduri - Monsenhor Paulo - Monte Belo - Monte Santo de Minas - Monte Sião - Munhoz - Muzambinho - Natércia - Nazareno - Nepomuceno - Nova Resende - Olímpio Noronha - Ouro Fino - Paraguaçu - Paraisópolis - Passa Quatro - Passos - Perdões - Piranguinho - Poço Fundo - Poços de Caldas - Pouso Alegre - Pouso Alto - Pratápolis - Ribeirão Vermelho - Santa Rita de Caldas - Santa Rita do Sapucaí - Santana da Vargem - Santana do Jacaré - Santo Antônio do Amparo - São Bento Abade - São Gonçalo do Sapucaí - São João Batista do Glória - São João da Mata - São José do Alegre - São Lourenço - São Pedro da União - São Sebastião da Bela Vista - São Sebastião do Paraíso - São Sebastião do Rio Verde - São Tiago - São Tomás de Aquino - São Tomé das letras - Sapucaí-Mirim - Senador Amaral - Senador José Bento - Serrania - Silvianópolis - Soledade de Minas - Toledo - Três Corações - Três Pontas - Turvolândia - Varginha - Virgínia - Wenceslau Braz -

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domingo, 10 de janeiro de 2010

A GUERRA DO PARAGUAI: UM LABORATÓRIO DE DOUTRINA MILITAR PARA O MERCOSUL, A SER EXPLORADO

(Do Jornal Sul de Minas)

Sábado, 09 de janeiro de 2010

Academia História Militar

Querido leitor, após um período animado de festividades natalinas e de ano novo, voltamos com ares renovados para mais um ano de bons artigos sobre história militar e outros. Esperamos que 2010 Deus em sua infinita bondade possa iluminar cada um no incentivo ao um mundo melhor. Nesse ano temos uma nova página para melhorar e difundir nossos pontos de vista, sempre norteado pelo lema do 4º BE Cmb “tudo que deve ser feito merece ser bem feito!”.

Como forma de comemorarmos no dia 2 de janeiro de 1865 o aniversário da Tomada de Paissandu, durante a Guerra do Paraguai, neste ano de 2010 iremos abordar diversos aspectos da citada Guerra.. A tomada de Paissandu tinha como objetivo derrubar o ditador uruguaio Atanasio Cruz Aguirre (1804-1875). Eleito em 1864, Aguirre chefiava um governo de nacionalismo extremado, o que provocou seguidas agressões e invasões de terras dos cerca de 40 mil brasileiros que viviam em território uruguaio. Apoiadas por forças leais ao general uruguaio Venâncio Flores, opositor de Aguirre, as tropas brasileiras conquistaram a cidade de Paissandu e depois rumaram para Montevidéu, obrigando Aguirre a se refugiar no Paraguai, onde pediu apoio a outro ditador: Francisco Solano Lopez (1827-1870). A invasão era o pretexto que o paraguaio esperava para lançar seu exército contra o Brasil. A Guerra do Paraguai se anunciava. Logo nos primeiros lances do conflito, Marcílio Dias teve seu segundo – e derradeiro – momento de glória: a batalha naval do Rio Riachuelo. Ao vencê-la, em 11 de junho de 1865, a Marinha brasileira e seus aliados conseguiram controlar os rios da bacia platina e evitar o avanço paraguaio. Marcílio Dias tombou no campo, ou melhor, no convés de batalha, mas ajudou a definir o rumo da guerra: desfalcados em suas forças navais, até o fim do conflito os paraguaios agiriam sempre na defensiva.

De 1865 a 1870, a Bacia do Rio da Prata foi cenário do maior conflito entre nações das Américas - a Guerra do Paraguai. Ela envolveu de um lado o Brasil, a Argentina e o Uruguai, que formaram a Tríplice Aliança contra o Paraguai. Seu início teve lugar logo depois de término da Guerra de Secessão nos EUA; conflito interno entre o Norte industrial e o Sul agropecuário e escravista daquele país. A Guerra de Secessão a qual considero o primeiro grande conflito da Era Industrial. Conflito que foi o prenúncio da Guerra Total. Nele, com o apoio na máquina a vapor que tornou possível a produção, em série, de munições e armamentos que aumentaram consideravelmente a densidade de fogo na superfície do campo de batalha. Isto obrigou o combatente, para sobreviver, a enterrar-se no terreno á procura dos abrigos, mais conhecidos por trincheiras - marca registrada da I Guerra Mundial em sua primeira fase.

A Guerra de Secessão, com a qual a Guerra do Paraguai apresenta muitas semelhanças e recebeu fortes influências, somente foi estudada criticamente, á luz dos fundamentos da Arte de Guerra, entre as duas últimas Grandes Guerras.

Os chefes, pensadores, planejadores e historiadores militares norte-americanos lamentaram profundamente o atraso do estudo, em razão dos valiosos ensinamentos que ela sugeria e que poderiam ter sido incorporados à Doutrina Militar do Exército dos EUA na I Guerra Mundial. E, mais eles se conscientizaram da importância do conflito no contexto da Doutrina Militar Mundial.

4º BE Cmb
1910- 2010 – 100 anos
Fonte: http://www.revistadehistoria.com.br e artigo sobre a Guerra do Paraguai do Coronel Cláudio Moreira Bento
Michel Dias Rosa – Historiador Militar
Delegado Regional